Em 2009 o Netflix chega aos 10 milhões de subscritores, marcando o fim da época do alúguer de filmes e séries em lojas físicas como o blockbuster, que declara falência em 2010. Desde então o serviço de streaming on-demand através da internet mudou completamente a forma das pessoas acederem ao conteúdo vídeo. O Netflix neste caso utiliza um modelo baseado em subscrição que tem vindo a ter um sucesso em crescente. Sendo que no ano de 2015 foram geradas receitas no valor de 6.78 biliões de dólares ao distribuir, em média, 10 biliões de horas de conteúdo por mês.
Outro modelo de negócio popular é o Pay-Per-View, onde um cliente paga por cada peça de conteúdo consumida. Neste caso um vídeo é pago por visualização, alugado por um certo período de tempo, ou comprado para sempre. No video streaming, este modelo é mais utilizado para eventos de periodicidade única, tirando partido do live streaming, por exemplo para transmissão de eventos desportivos.
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Por fim existe também o modelo de negócio baseado em publicidade. Neste caso destacam-se serviços como o Twitch ou o YouTube, este último gerou cerca de 9 biliões de dólares em receitas ao reproduzir 4 biliões de vídeos gratuitos por dia.
Claro que à primeira vista o serviço gratuito é o mais apelativo ao consumidor, contudo, este tipo de cenários levanta muitas vezes problemas acerca da qualidade de experiência. Daí a importância de adaptar o modelo de negócio ao conteúdo que um serviço pretende distribuir. Naturalmente estes modelos não são normativos e o que acontece na maior parte das vezes é utilizarem-se soluções híbridas aproveitando uma combinação dos mesmos. |